A ser verdade o que disse hoje o Primeiro-Ministro, a batalha do défice está ganha e com sobras. E, muito sinceramente, já não era sem tempo.
Se não houve alguma habilidade como aquela que o Zé Manel fez no seu último ano de Governo para tapar a cratera orçamental de então, esta é uma vitória do Governo PS. É inteiramente verdade que a duras penas e à custa de muito esforço nosso, mas é uma batalha ganha. Principalmente porque o seu antecessor também elegeu como grande meta a mesma batalha e falhou em toda a linha.
Espero que afinal "haja vida para além do défice". Ou seja, que o atingir desta meta não tenha sido um fim em si mesmo mas o início de uma gestão com rumo. Já tenho lido que uma grande parte do mérito desta redução reside na melhoria da máquina fiscal. Se assim for, é excelente, porque pelo menos temos alguma garantia de que o esforço financeiro não foi só dos trabalhadores por conta de outrém, que têm sempre arcado com os custos de todas as "reformas" impostas. Seria sinal de que, finalmente, em Portugal também se pagam impostos.
Seja como for, e nunca fiando, se esta etapa foi ganha, parabéns a Sócrates. E que venha daí algum retorno, que nós bem precisamos.
1 Comentários a “Sócrates e o défice”
Enviar um comentário
Parabéns sim ao contribuinte que foi apanhado de surpresa com um aumento significativo de impostos depois do fracasso dos governos PSD. A grande questão é outra: quando é que se controla condignamente a despesa pública (não confundir com investimento público)? A previsão em baixa para a economia nacional é que me preocupa. Sem uma economia pujante somos nós que continuaremos a pagar o sucesso financeiro deste Governo PS. Esta será a única "vida" para além do défice. Acredita.