A reação do nosso Primeiro-Ministro ao discurso do Presidente da República não foi a de encaixar críticas mas a de diabolizar os sindicatos. O problema não está nos professores que, muitas vezes, comem calados o pouco que o Governo lhes serve mas nos seus sindicatos que têm a ousadia de o afrontar.
É certo que os sindicatos não souberam evoluir e conquistar a sua moderna função social. Mas esta estória do lobo mau já me parece pouco democrática.
Também pouco democrática me pareceu a (falta de) reacção do BE ao discurso do Presidente da República. Não aceitam a legitimidade do homem quanto mais a eventualidade de com ele concordarem, nem que seja por uma vez! Por aqui se vê do que a casa gasta.
É certo que os sindicatos não souberam evoluir e conquistar a sua moderna função social. Mas esta estória do lobo mau já me parece pouco democrática.
Também pouco democrática me pareceu a (falta de) reacção do BE ao discurso do Presidente da República. Não aceitam a legitimidade do homem quanto mais a eventualidade de com ele concordarem, nem que seja por uma vez! Por aqui se vê do que a casa gasta.
3 Comentários a “Anti-sindicalismo e anticorpos pouco democráticos”
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Reacção do BE? Até houve. Mas também se não houvesse, não vejo mal nenhum. Os discursos do 5 de Outubro são sempre um conjunto de generalidades sem interesse nenhum. Não havendo nada de concreto no discurso, qual é o interesse da reacção de um partido?
Não percebi a questão da "legitimidade", é alguma declaração que eu desconheço? Não me recordo de alguma questão à volta da legitimidade das eleições.
Não percebes? Eu não terei a falta de cortesia de pensar que isso é verdade! Aqui vai uma ajuda: deglutição e sapos.:-)))
Só mais uma coisa: pela reportagem da RTP o BE não reagiu de imediato e foi o único Partido presente que não o fez. A reacção foi posterior e pela sua qualidade explica porque o BE não reagiu de imediato: falta de argumentos para consolidar uma discordância credível. O interesse dos discursos do 5 de Outubro, ao que parece, só existe quando convém. Por exemplo, quando o PR diz que "há vida para além do défice". Aí imagino que teve muito interesse, não?