6. Thom Yorke - "The eraser"
"The eraser" choca a princípio pelo minimalismo, pela atitude relaxada, que sugere falta de esforço. A beleza surge da economia, da falta de meios que Yorke põe ao dispor das canções, que debatem-se com a asfixia que lhes é imposta. Verdadeiramente fantástica é a abertura, com a faixa título, um exemplo da queda para a melodia orelhuda que Yorke tem.
7. Boris - "Pink"
O ataque que estes japoneses movem aos ouvidos é distintamente peculiar por não ser catalogável. É pop, sim, polvilhado com noise e algum cheirinho a metal. Tudo junto e temos uma das combinações mais improváveis do ano - apenas superada pela sua parceria com os Sunn o))).
8. Ms. John Soda - "Notes and the like"
Se tivéssemos a possibilidade de resgatar as Breeders, e misturá-las com alguns dos melhores momentos de "Dirty" dos Sonic Youth, deveria ser assim que soaria. Atenção, vão estar em Braga em Março.
9. Woven Hand - "Mosaic"
Sou fã de carteira de David Eugene Edwards desde que o vi em Paredes de Coura. Este álbum pode soar a mais do mesmo para quem os conhece, mas é à mesma fortíssimo. É impossível não sentir a convicção com que Edwards canta cada uma das palavras e a a música soturna, grave, quase marcial, assim o ordena.
10. Yeah Yeah Yeahs - "Show your bones"
Depois de uma estreia tão boa como "Fever to tell", o 2º álbum é sempre um desafio considerável. "Show your bones" não atinge a estatura do seu predecessor, mas não deslustra. A presença de Karen O continua a dominar a cena, e apresenta uma digna sucessora de Siouxsie.
4 comentários
Por Alex
às 21:36.
"The eraser" choca a princípio pelo minimalismo, pela atitude relaxada, que sugere falta de esforço. A beleza surge da economia, da falta de meios que Yorke põe ao dispor das canções, que debatem-se com a asfixia que lhes é imposta. Verdadeiramente fantástica é a abertura, com a faixa título, um exemplo da queda para a melodia orelhuda que Yorke tem.
7. Boris - "Pink"
O ataque que estes japoneses movem aos ouvidos é distintamente peculiar por não ser catalogável. É pop, sim, polvilhado com noise e algum cheirinho a metal. Tudo junto e temos uma das combinações mais improváveis do ano - apenas superada pela sua parceria com os Sunn o))).
8. Ms. John Soda - "Notes and the like"
Se tivéssemos a possibilidade de resgatar as Breeders, e misturá-las com alguns dos melhores momentos de "Dirty" dos Sonic Youth, deveria ser assim que soaria. Atenção, vão estar em Braga em Março.
9. Woven Hand - "Mosaic"
Sou fã de carteira de David Eugene Edwards desde que o vi em Paredes de Coura. Este álbum pode soar a mais do mesmo para quem os conhece, mas é à mesma fortíssimo. É impossível não sentir a convicção com que Edwards canta cada uma das palavras e a a música soturna, grave, quase marcial, assim o ordena.
10. Yeah Yeah Yeahs - "Show your bones"
Depois de uma estreia tão boa como "Fever to tell", o 2º álbum é sempre um desafio considerável. "Show your bones" não atinge a estatura do seu predecessor, mas não deslustra. A presença de Karen O continua a dominar a cena, e apresenta uma digna sucessora de Siouxsie.
4 Comentários a “2006 em sons (6-10)”
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memoirsofaloser.blogsource.com
O álbum do Thom Yorke não é mau, mas parece-me, tal como o último disco dos Radio Head, pouco criativo; Boris não conheço; Ms John Soda só conheço aquela música que puseste no blogue (um disco a ouvir proximamente); Woven Hand, do que conheço, não gosto (ou antes, é um tipo de música que não me diz nada); Yeah Yeah Yeahs é fixe, é um bom disco.
Achas o "The eraser" pouco criativo ou pouco original? Se for o último, concordo, mas pouco criativo? Até pelas soluções que foi encontrando em cada canção, acho o álbum muito criativo.
Eu gostava era que as canções fossem criativas, e não as soluções para as canções.