"O procurador entende ainda que, em alguns casos, a violência escolar funciona como embrião para níveis mais graves de criminalidade e que, por vezes, os gangs que se formam nas escolas tornam-se em gangs de bairro armados e perigosos."
Isto foi dito hoje pela manhã pelo Procurador Geral da República. Isto é o que se chama pôr a causa-efeito de pernas para o ar. Ou seja, não é o meio em que a escola está inserida que a torna propícia a fenómenos violentos, mas é a escola que fomenta a criação de criminosos.
E como é que se resolve isto, senhor Procurador? Se calhar fechar estas escolas de gangs não era má ideia, pois não? Aqui há uns tempos queixei-me que toda a gente percebe de educação e não se inibe de mandar uns bitaites completamente disparatados quando bem entende. E há sempre um microfone aberto para os captar...
Obrigado ao Leonel pela dica.

2 Comentários a “O PGR e os gangs escolares”

  1. # Blogger Leandro Covas

    Este comentário foi removido pelo autor.  

  2. # Blogger Leandro Covas

    Alex,

    Desculpa que te diga mas essa é uma interpretação redutora das palavras do Sr. Procurador. Sendo ele a pessoa inteligente que é, certamente conhecerá as múltiplas implicações e condicionantes sociológicas destes fenómenos de violência. E aquilo que ele disse é verdade, ainda que não seja a verdade toda.
    E pior do que os bitaites deste e daquele será a sobranceria de algumas classes profissionais ligadas à educação quando pensam que só elas conhecem os problemas da educação.
    Os professores deveriam era estar contentes por esta questão estar a ter o impacto que tem tido. Afinal de contas são eles que são insultados e agredidos. São eles que têm receio de denunciar estas situações por conhecerem a vontade que os políticos e a própria gestão das escolas têm em "varrer estes problemas para baixo do tapete" para perpetuar a ilusão de que se não passa nada, está tudo bem, somos todos uma maravilha e estamos todos a fazer um excelente trabalho.
    É preciso agitar as águas para ver se algo muda. Como está é que não pode continuar.  

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