Por vezes, o timing é mesmo tudo. O que hoje parece insensato amanhã é indiferente e depois já é aceitável. Ou vice-versa.
Recentemente foi criado um grupo de pressão para que a infertilidade passe a ser tratada pelo Sistema Nacional de Saúde. E à primeira vista, não me parece mal pensado. E porque não?
Na semana em que será votada a altaração da lei da Reprodução Assistida surge o caso do casal do Porto que teve quadrigémeos depois de um tratamento para a infertilidade.
Ele é lavador de automóveis, ela está desempregada. Vivem num T2 de um bairro social. O pai assume que precisa de tudo. Desde fraldas a carrinhos de bebé.
As questões aqui são óbvias. Quem é que lhes facultou acesso aos tratamentos? Quem é que os pagou? Como é que este casal vai sustentar 4 crianças?
Eu, assoberbado com as despesas de um quase pai (um pacotinho de fraldas custa 8 euros, porra!) tenho de pensar: um caso destes em cada concelho? Não obrigado!!!
Não poderia ter havido pior timing que este.
1 comentários
Por Alex
às 23:26.
Recentemente foi criado um grupo de pressão para que a infertilidade passe a ser tratada pelo Sistema Nacional de Saúde. E à primeira vista, não me parece mal pensado. E porque não?
Na semana em que será votada a altaração da lei da Reprodução Assistida surge o caso do casal do Porto que teve quadrigémeos depois de um tratamento para a infertilidade.
Ele é lavador de automóveis, ela está desempregada. Vivem num T2 de um bairro social. O pai assume que precisa de tudo. Desde fraldas a carrinhos de bebé.
As questões aqui são óbvias. Quem é que lhes facultou acesso aos tratamentos? Quem é que os pagou? Como é que este casal vai sustentar 4 crianças?
Eu, assoberbado com as despesas de um quase pai (um pacotinho de fraldas custa 8 euros, porra!) tenho de pensar: um caso destes em cada concelho? Não obrigado!!!
Não poderia ter havido pior timing que este.
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