O "Prós & Contras" de ontem foi um exercício de rejeição de realidade em directo. Quatro figuras: José Maria Carrilho, Ricardo Costa, Pacheco Pereira e Emídio Rangel. Em futebolês, tudo junto não dava nem meio.
Raios me partam se eu percebo a lógica de Carrilho. Tentou levar uma campanha para a maior Câmara do país acolitado pela imprensa. Quando se viu sem ela, começou a fazer do jogo do "ninguém gosta de mim". O que Carrilho continua a não perceber é que a sua encenação é realista: perdeu porque não há homem, mulher ou bicho que lhe suporte a bazófia. E ontem o homem não parecia político ou pensador - era um vendedor de livros, a justificar episódios e opções inqualificáveis. E, por último, não perceber que Rangel não é um apoiante credível é não perceber nada de nada.