Seminário do eTwinning hoje na Universidade do Minho, às 10 horas. O vosso escriba lá estava às 9.50 h. Não podia registar a entrada nem levantar a credencial porque não estava ninguém da organização a esta hora. Chegaram às 10.05 h. Às 10.30 h começa o seminário, com as intervenções de abertura de praxe, findas as quais o organizador e presidente da mesa diz que os trabalhos seguem "com um pequeno e insignificante atraso".
Estou a ministrar uma formação para professores todas as quartas-feiras, às 18.30 h. Há 12 inscritos. Anteontem iniciei a sessão às 18.35 h com 4 formandos presentes. Os outros, ao chegar, faziam aquela cara de "então, já começou?". Os professores, por norma, não toleram atrasos aos alunos.
Eu assumo. Detesto esperar. Por isso, não deixo ninguém à espera. Mas qualquer evento, reunião ou encontro marcado em Portugal tem um fuso horário próprio. Marcar qualquer coisa para as 9 quer dizer que "a partir das 9 existe uma probabilidade crescente de haver alguém no local".
Um dos participantes do seminário relatava a experiência na Grécia, num congresso do programa Connect. As sessões estavam marcadas para as 9, mas os gregos apareciam às 11, para desespero completo - com ataques de fúria pelo meio - dos alemães, que não percebiam nada do que se estava a passar. E concluía: "não estamos muito mal". Valha-nos isso.

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