Ontem não escrevi porque estive a recuperar o sono perdido na 2ª feira, quando estive até quase às 2 da manhã a ver a patroa no "Prós e contras". Olhem, não sei que vos diga. Cá entre nós, e em segredo, quanto mais oiço professores a falar, mais gosto da Ministra.
Há cá coisas que eu não percebo. Nós, professores, estamos a assimilar e a passar a ideia de que este Ministério está mais contra nós que os anteriores. É falso. Todos os Ministérios da Educação desde 2001 vunham sempre com ela fisgada para nos violar, só que perdiam o tesão. Com excepção da Maria Seabra, porque essa, coitada, nem sequer sabia o que era Educação. A intenção de todos era fazer o que Maria de Lurdes está a fazer, só que, passe a ironia, faltaram-lhes tomates para tanto. E este Ministério tem alguns méritos. Criou as aulas de substituição, fez legislação para que os alunos deixassem de ter tempos mortos, e colocou os professores - a bem ou a mal - a trabalhar nas escolas. Reconheço e aplaudo.
OK, o programa seria sobre a avaliação e o modelo de gestão das escolas. 10 programas e 100 posts não chegariam para dissecar os dois temas, portanto eu nem sequer vou tentar. Há muito mais que eu não percebo: como é que o Ministério demora três anos a fazer legislação que parece ter sido feita em três dias; porque é que os meus colegas estão sempre a dizer que querem avaliação e depois não aceitam nada que lhes seja sugerido; quem é que escolhe as pessoas que vão ao "Prós e contras".
Conclusões. Maria de Lurdes, enquanto não se irritou (e não devia fazê-lo), ganhou claramente aos meus colegas que lá estavam. O meu colega dos "contras" não conseguiu explicar quem é que nos viria avaliar, se não formos nós a avaliar uns aos outros - serão os inspectores ou os marcianos? A loiraça que estava ao lado dele foi um desastre pegado. Com estratégias de confrontação pessoal é que não vamos a lado nenhum. E, muito sinceramente, acho que alguns colegas meus devem ter feito uma extracção de cérebro - aqueles estúpidos dos "professores revoltados" envergonham-me.
Resumindo. O governo quer gastar menos com o pessoal, mas não assume. Os professores não sabem bem o que querem. O Ministério deveria contratar malta que soubesse escrever legislção. E neste post, tal e qual como no programa, quem não conhecia o assunto ficou na mesma. Não percebeu pevide.

1 Comentários a “Prós e contras”

  1. # Anonymous Anónimo

    este artigo foi a coisa mais idiota e mal escrita que eu ja li, e tu não mereces ser professor  

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