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"Closer" foi o primeiro álbum dos Joy Division que ouvi por completo. Antes já me tinham passado alguns temas soltos no rádio ou televisão. Não me lembro exactamente o que senti na altura (em 1989, tinha eu 18 anos), mas recordo a voz amarga de Ian Curtis como o marco de uma atitude que ainda no final dos anos 80, entre os jovens como eu, era norma: mais do que frustração, uma borbulhante e premente... resignação.
É assim que eu penso "Closer": é um álbum de uma imensa tristeza. Mas ao contrário do punk, que transformava isto em revolta, os Joy Division passavam um fatalismo e uma inevitabilidade que não poderia deixar de ser deprimente. Para mim é o álbum mais "negro" da minha colecção.
E na fantástica "Twenty four hours", uma das minhas canções de sempre, Curtis sintetiza o sentimento de abandono assim:
"I never realised the lengths I’d have to go,
All the darkest corners of a sense I didn’t know.
Just for one moment, I heard somebody call,
Looked beyond the day in hand, there’s nothing there at all. "
É assim que eu penso "Closer": é um álbum de uma imensa tristeza. Mas ao contrário do punk, que transformava isto em revolta, os Joy Division passavam um fatalismo e uma inevitabilidade que não poderia deixar de ser deprimente. Para mim é o álbum mais "negro" da minha colecção.
E na fantástica "Twenty four hours", uma das minhas canções de sempre, Curtis sintetiza o sentimento de abandono assim:
"I never realised the lengths I’d have to go,
All the darkest corners of a sense I didn’t know.
Just for one moment, I heard somebody call,
Looked beyond the day in hand, there’s nothing there at all. "
(publicado em 31-01-2005)
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