Testes nucleares da Coreia do Norte, crise Israel-Líbano, instabilidade na Nigéria, programa nuclear iraniano, a maluqueira do Chávez, nacionalizações na Bolívia, furacão Katrina, declínio nas reservas nos Estados Unidos, aumento de procura na China, muito frio, muito calor, tudo isto e mais um sem-fim de argumentos foram utilizados para justificar os sucessivos aumentos no preço do barril de petróleo.
Mas em 2007 a verdade nua atingiu-nos. O petróleo não vai baixar de preço. Nunca mais. Pelo contrário, poderemos esperar aumentos consecutivos para os próximos anos. Em 2007, o pico mundial de produção foi atingido e a procura continua a aumentar. Não é preciso ter uma bola de cristal nem uma licenciatura em Economia para saber o que vem por aí.
No nosso mundo movido a óleo, esta verdade tem duas faces. A primeira é que o futuro imediato é difícil. A segunda é que já sabíamos que isso iria aconetecer, mais cedo ou mais tarde, e nada fizemos para nos livrarmos, ou pelo menos mitigarmos, a dependência do óleo. E agora vamos pagá-las.
2 Comentários a “Acontecimento do ano - Disparo do preço do petróleo”
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Fácil, compra um híbrido, come sushi e usa só água fria. Já agora vende as tuas quotas de carbono à tua figura do ano para ele poder ir dar mais uma voltinha no seu jacto particular. E já agora, música...só unplugged.
Aí é que está! Porque é que não temos todos carros eléctricos, fornos eléctricos e chuveiros eléctricos? Sabes responder?
Quanto à relação música-petróleo, não apanhei...