Sem prejuízo e em cúmulo com as scuts, os centros de saúde e os 150 mil empregos referidos no post abaixo, este Governo disse zig para depois fazer zag demasiadas vezes esta semana.
Primeiro foi o pagamento fraccionado dos retroactivos nas pensões; depois foi o descartar do referendo como instrumento de ratificação do Tratado de Lisboa; finalmente, foi a localização do aeroporto, não na Ota como já fora formalmente anunciado, mas em Alcochete. Primeiro vieram os zigs e depois os inevitáveis zags. O problema é que o Governo não aprende e já pariu um novo zig: não se limitou a anunciar uma nova travessia rodoviária e ferroviária sobre o Tejo tendo definido já a sua localização. Esperemos pelo putativo zag.
Caso Jorge Sampaio ainda fosse o auto-proclamado barómetro político e afectivo do regime, então estaria zonzo com tanta reviravolta e seria, em nome da coerência, obrigado a dissolver novamente a Assembleia da República. Ainda bem que os tempos são outros.

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