2005: «O PS entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular, amplamente informado e participado, na sequência de uma revisão constitucional que permita formular aos portugueses uma questão clara, precisa e inequívoca.»
Programa eleitoral do PS/2005
2007: «Os dois tratados são quase iguais?
«É a minha opinião»
«É a minha opinião»
2008: «O PS tinha um compromisso com o Tratado Constitucional. Agora é o Tratado de Lisboa, que não existia na altura. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As circunstâncias alteraram-se completamente. É um tratado diferente»
José Sócrates
Mas deixemo-nos de tretas. Ninguém, nem sequer aqueles que por ele clamam de momento, quer o referendo. Porque é um referendo "inganhável" (inventei esta agora!). Se ganha o "sim", ficamos na mesma e foi uma perda de dinheiro e tempo. Se ganha o "não", o que é muito mais provável, ficamos numa situação de "e agora?". O caminho em frente para quem, como eu, pretende uma Europa solidária e social não passa por andar a referendar tratados que o comum dos mortais não compreende, mas por fazer eleger quem se chegue à frente para dizer como da forma que estamos, andamos mal. E com Sarkozys e Browns não vamos lá das pernas.
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