É curioso, mas os jogos de ontem serviram o mesmo propósito: encaminhar Porto e Benfica para uma participação na Taça UEFA depois do Natal. E eu vi a primeira parte do Porto e a segunda do Benfica (com umas trocas pelo meio para acompanhar os resultados).
O Hamburgo mostrou o mau momento que atravessa. Não é qualquer equipa que leva 4 do Porto, no actual momento. Os alemães facilitaram e o Porto cumpriu. Foi importante a vitória, mas sem deslumbramentos - CSKA e Arsenal já estão muito provavelmente a uma distância inalcançavel. E é necessária muita atenção ao jogo na Alemanha. Uma derrota voltaria a colocar-nos na mira do Hamburgo. Impressionante a eficácia do CSKA - 2 golos já chegaram para 7 pontos.
O Benfica foi completamente atropelado pela garra e determinação do Celtic. A equipa escocesa, que comecei a acompanhar quando Martin O'Neill a levou à final da Taça UEFA, continua igual. Não tem grandes nomes nem inovações tácticas ou estratégias importantes. Ali é tudo feito na base do coração. Um excelente exemplo desta atitude foi o 2º golo. Miller vê a bola ressaltar à sua frente e ganha a sua posse a 3 jogadores do Benfica. Depois dispara como uma seta para a baliza e recebe um grande passe. Quem o acompanhava era, pasme-se, Nuno Assis. O Celtic jogou nos limites da vontade e do querer, não permitindo ao Benfica assumir o controlo da partida. E os jogadores do Benfica não conseguiram reagir a isso. Não há melhor exemplo que o primeiro golo do Celtic - Miller atira-se a uma bola transviada e encosta para a baliza; Ricardo Rocha, mesmo ao seu lado, permanece completamente estático, e só consegue levantar o braço para o auxiliar já muito depois da bola ter entrado. Falta de concentração? Ou de classe? O que vale ao Benfica são os dinamarqueses do grupo.
1 comentários
Por Alex
às 19:28.
O Hamburgo mostrou o mau momento que atravessa. Não é qualquer equipa que leva 4 do Porto, no actual momento. Os alemães facilitaram e o Porto cumpriu. Foi importante a vitória, mas sem deslumbramentos - CSKA e Arsenal já estão muito provavelmente a uma distância inalcançavel. E é necessária muita atenção ao jogo na Alemanha. Uma derrota voltaria a colocar-nos na mira do Hamburgo. Impressionante a eficácia do CSKA - 2 golos já chegaram para 7 pontos.
O Benfica foi completamente atropelado pela garra e determinação do Celtic. A equipa escocesa, que comecei a acompanhar quando Martin O'Neill a levou à final da Taça UEFA, continua igual. Não tem grandes nomes nem inovações tácticas ou estratégias importantes. Ali é tudo feito na base do coração. Um excelente exemplo desta atitude foi o 2º golo. Miller vê a bola ressaltar à sua frente e ganha a sua posse a 3 jogadores do Benfica. Depois dispara como uma seta para a baliza e recebe um grande passe. Quem o acompanhava era, pasme-se, Nuno Assis. O Celtic jogou nos limites da vontade e do querer, não permitindo ao Benfica assumir o controlo da partida. E os jogadores do Benfica não conseguiram reagir a isso. Não há melhor exemplo que o primeiro golo do Celtic - Miller atira-se a uma bola transviada e encosta para a baliza; Ricardo Rocha, mesmo ao seu lado, permanece completamente estático, e só consegue levantar o braço para o auxiliar já muito depois da bola ter entrado. Falta de concentração? Ou de classe? O que vale ao Benfica são os dinamarqueses do grupo.
1 Comentários a “Ontem na Liga”
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Ver só a segunda parte cria ilusões. O Celtic jogou melhor depois do golo (tal como o Manchester, na Luz, só jogou melhor depois do golo). Na primeira parte o Benfica controlou perfeitamente a partida.