Seria fácil para mim vir agora desancar em Scolari. Não o faço (muito) por duas razões: não é bonito bater em quem está no chão; e as críticas que eu teria a fazer são as mesmas que já faço há anos.
Agora levanta-se (novamente) o coro de críticas às opções do seleccionador. Fundamentalmente, é cada vez mais difícil perceber a insistência em jogadores que estão claramente abaixo do nível mínimo para irem à selecção. Tenho comentado com os meus colegas e alunos que o Costinha, se Scolari levar à frente o projecto de se manter ad eternum à frente da equipa das quinas, vai jogar a trinco da selecção até aos 65 anos, quando atingir a idade compulsória de reforma. A teimosia com Rui Costa e Fernando Couto custou-nos um Europeu; a teimosia com Costinha e Pauleta pode nos ter custado um Mundial; até onde irá esta nova birra?
Na terça feira achei um piadão às declarações de Couceiro no final da partida dos Sub-21 contra a Rússia. Couceiro é um homem culto, que já foi director desportivo do Sporting e presidente do sindicato dos Jogadores. Deve lhe ter custado imenso ver o árbitro roubar os russos indecendetemente e não poder dizer claramente o que lhe ia na alma. Ficou-se por um: "fomos muito mais penalizados na Rússia do que eles cá", o que também não foi verdade. Se os Sub-21 queixaram-se (bem) de um penalti mal assinalado em Moscovo, o que dizer do que foi inventado em Gaia? E a expulsão? E os livres arranjados pelo apitador cada vez que um russo fazia menção de se encostar a um dos nossos jogadores? Com a ressalva da nossa selecção ser superior à russa, foi um roubo de igreja. E muito fair-play tiveram os nossos adversários. Se aquilo fosse ao contrário, os portuguesinhos tinham comido o árbitro. Melhor que isso só os desportivos do dia a seguir, que deram notas máximas ao apiteiro. Enfim, é o que se arranja.
1 comentários
Por Alex
às 22:35.
Agora levanta-se (novamente) o coro de críticas às opções do seleccionador. Fundamentalmente, é cada vez mais difícil perceber a insistência em jogadores que estão claramente abaixo do nível mínimo para irem à selecção. Tenho comentado com os meus colegas e alunos que o Costinha, se Scolari levar à frente o projecto de se manter ad eternum à frente da equipa das quinas, vai jogar a trinco da selecção até aos 65 anos, quando atingir a idade compulsória de reforma. A teimosia com Rui Costa e Fernando Couto custou-nos um Europeu; a teimosia com Costinha e Pauleta pode nos ter custado um Mundial; até onde irá esta nova birra?
Na terça feira achei um piadão às declarações de Couceiro no final da partida dos Sub-21 contra a Rússia. Couceiro é um homem culto, que já foi director desportivo do Sporting e presidente do sindicato dos Jogadores. Deve lhe ter custado imenso ver o árbitro roubar os russos indecendetemente e não poder dizer claramente o que lhe ia na alma. Ficou-se por um: "fomos muito mais penalizados na Rússia do que eles cá", o que também não foi verdade. Se os Sub-21 queixaram-se (bem) de um penalti mal assinalado em Moscovo, o que dizer do que foi inventado em Gaia? E a expulsão? E os livres arranjados pelo apitador cada vez que um russo fazia menção de se encostar a um dos nossos jogadores? Com a ressalva da nossa selecção ser superior à russa, foi um roubo de igreja. E muito fair-play tiveram os nossos adversários. Se aquilo fosse ao contrário, os portuguesinhos tinham comido o árbitro. Melhor que isso só os desportivos do dia a seguir, que deram notas máximas ao apiteiro. Enfim, é o que se arranja.
1 Comentários a “Uma derrota imoral e uma vitória amoral”
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Mas quem foi que inventou um europeu na Suiça e Aústria? Até é desprestigiante dizer que Portugal era campeão europeu na pátria do Hitler, do Schwarzeneger, ou até do Falco...
Desporto na Austria e Suiça só se for alpinismo... o futebol é em terreno raso...