Depois do fim do Mundial, não me apeteceu muito voltar a falar da selecção. Continuo convicto que estas fases de apuramento são autênticas aberrações. 8 selecções correspondem a metade do nosso campeonato nacional. Mas pensem como seria misturar os 3 grandes com uma ou duas equipas da Liga de Honra, mais uma ou outra da 2ª divisão B e da 3ª divisão. É que não lembra a ninguém.
E também não me convence nada a nova face de Scolari, o Modesto. Um empate contra a Finlândia não é mau por si, mas ser dominado pela Finlândia é. Outro empate contra a Polónia tembém não seria desmotivador, mas ir jogar à defesa com os polacos é que não pode ser. E não me venham com tangas: ganhar ao Azerbaijão é completamente obrigatório. Se estas questões da falta de pernas, jogadores estrangeiros a mais e falta de tempo são mesmo para levar a sério, o seleccionador que faça alguma coisa acerca disso. É que estas desculpas são iguais para todos.
Ainda assim pude ler hoje, no Record, algumas loas à forma actual da selecção, comparada com os desaires da França, Espanha ou Inglaterra. Pois é, mas duvido que o Azerbaijão fosse capaz de ombrear com a Escócia, a Suécia ou até a Macedónia.
E para finalizar - não me incomoda nada que Nuno Gomes falhe golos em catadupa com o Azerbaijão ou com a Arménia. O especialista em marcar aos cegos já não lá joga, sabemos todos. Mas prefiro os 4 golos que Nuno marcou na fase final do Euro2000 que os 40 que Pauleta apontou aos coxos.

4 Comentários a “First we take Baku, then we take Warsaw”

  1. # Blogger Mário Azevedo

    Siceramente, é fácil ser-se simplista. Dizer que Pauleta só marcava a coxos é uma aberração. Pauleta foi o nosso melhor ponta-de-lança e a ele devemos muitas coisas. O empate com a Holanda que nos permitiu ir ao Mundial é um exemplo, entre muitos outros. Aliás, já que vamos jogar com a Polónia, convém lembrar que da última vez que jogámos contra eles, em jogos oficiais, Pauleta marcou 3 dos 4 golos.  

  2. # Blogger Alex

    Ó Mário, eu já previa que vinhas com ela fisgada pra me lixar, mas desta vez fui fazer pesquisa.
    Pauleta marcou
    Angola - 1
    Cabo Verde - 3
    Letónia - 2
    Liechtenstein - 2
    Luxemburgo - 4
    Canadá - 1
    Estónia - 2
    Lituânia - 2
    Kuwait - 4
    Albânia - 1
    Tunísia - 1
    China - 1
    Chipre - 3
    Andorra - 3
    Azerbaijão - 2
    No total, 33 golos contra coxos. Portanto, sobram 14 golos, que foram assim distribuídos:
    Particulares: 8 (Croácia, Suécia, Inglaterra, Grécia, Noruega, Brasil, Escócia)
    Apuramento de Campeonato do Mundo: 3 (os dois conta a Holanda, no apuramento do Mundial de 2000, que referiste e Rússia, no jogo dos 7-1).
    Mundial-2002: os três conta a Polónia, que também referes.
    A comparação com o historial de Nuno Gomes pode ser facilmente feita no site da FPF.
    Mas o que eu quis no post foi realçar que Nuno Gomes marca mutio mais quando interessa marcar que Pauleta.  

  3. # Blogger caxineira

    eu gostava de ser assim...tê-las preparadas para os vio... quer dizer lixar
    Ó Mário com esta não contavas tu!!!  

  4. # Blogger Mário Azevedo

    O teu problema Alexandre é achares que todos são coxos. Que sentido faz, por exemplo, dizer que os angolanos são coxos? Se o Pauleta não tivesse marcado o golo, qual teria sido o resultado? Quem dera aos Mexicanos terem tido um Pauleta!
    Os jogos em que Pauleta marcou contra a Letónia, a Lituânia, a Estónia, etc., que resultado tiveram? Não foram esses golos que deram vitória a Portugal; não foram golos decisivos? Quantos desses golos contra coxos foram irrelevantes para o resultado final dos jogos? Marcar «quando interessa» é marcar quando os golos fazem os resultados.
    Os coxos de que tu falas já nos deram muitas tristezas. Eu ainda me lembro do 1-4 contra Israel, do empate em casa contra Malta, da derrota contra os EUA no Mundial, da derrota contra Marrocos, também no Mundial, etc, etc. Tudo coxos, não é verdade?!  

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