Por isso, defender que, sem religiões, «o mundo seria certamente mais pacífico», como Saramago fez recentemente, ou é ingenuidade ou outro tipo de fundamentalismo. O pretexto seria depressa substituído por outro, pois o que está em causa é a violência inerente ao ser humano, para a qual ele tem de encontrar uma justificação, uma aparência de sentido. E aí, como sabemos, também cabe o ateísmo.
João Paulo Sousa, Da Literatura.
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Por Mário Azevedo
às 18:40.
João Paulo Sousa, Da Literatura.
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