Eu não faço a mínima ideia se há ou não funcionários públicos a mais. Penso que esta é uma questão secundária, deve haver mil e um sítios na administração com gente a mais e outros mil e um sítios com gente a menos. O que me preocupa não é isso. O que eu gostava de saber é por que carga d'água os funcionários públicos não podem ser despedidos; por que razão é que alguém, só porque em determinada altura da sua vida assinou um contrato com um qualquer representante do Estado, ganha automaticamente o direito a ter um emprego vitalício. Seja bom, seja mau; trabalhe, não trabalhe; seja necessário, não seja necessário.

2 Comentários a “Uma questão a propósito dos funcionários públicos”

  1. # Blogger luís

    Deves andar a dormir. Quem é que te disse que os funcionários públicos não podem ser despedidos? quem te disse que um funcionário público tem emprego garantido seja bom ou seja mau? És apreciador do trabalho precário? Gostas de trabalhar com contrato a prazo? Trabalhe ou não trabalhe?
    Desculpa amigo Mário mas esta era aúltima que esperava de ti.
    Gostava mais de te ver chamar a atenção para quantidade de assessores, administradores, empresas públicas, municipais, intermunicipais, associações... que dão emprego a tantos boys... e olha que não se regem pela tabela salarial da função pública... ou seja são entachados, não fazem falta e fazem o trabalho daqueles que são mal pagos para o fazer... ou seja o trabalho dos que não fazem nada...
    é fácil, é bom, é barato, embarcar na demagogia. Ainda te vou ver a dar loas ao gajo que não pronuncio o nome e ao Cavaco, perdão tu vais corrigir para Professor Cavaco...
    que vergonha!
    Aliás devo dizer que para ler atordoadas destas não preciso de vir aqui, há por aí muitos boys neoliberais a escarafunchar...
    a inveja é um pecado  

  2. # Blogger Mário Azevedo

    Desculpa Luís, mas não posso aceitar o teor deste teu comentário. Que não concordes com as minha opiniões é uma coisa (e julgo que não deves concordar com muitas delas, pelo que te conheço), agora não podes estar à espera que vá escrever aquilo que tu gostavas que eu escrevesse. Se não concordas, apresenta os teus argumentos. Pode ser que mude de ideias, como faço continuamente. Não tenho problemas nenhuns em relação a isso.
    Não vejo por que razão não posso criticar um aspecto da função pública só porque há outros aspectos que também estão mal.  

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