Um post anterior deu origem a alguma má interpretação, que aceito ter sido motivada pelo teor irónico do texto. Um(a) meu (minha?) colega até achou por bem mandar umas bocas, a mim, ao colega que substitui e à Ministra.
Deixo bem claro: sou 100% a favor das aulas de substituição, em todos os níveis de ensino (até no Superior). A princípio estranhei um pouco a proposta, mas agora sou incondicional. É claro que também acho que a implementação deve ser afinada para evitar situações um tanto ou quanto rocambolescas, como aquela que vivi na passada sexta-feira. Os alunos do 12º ano poderiam ter um tratamento diferenciado, com actividades mais apropriadas do que estarem na sala de aula sem nada de concreto para fazer. Mas isto já tem a ver com problemas logísticos e de recursos materiais e humandos das escolas, não com o conceito das aulas de substituição.
Mais: até penso que as substituições são um passo imprescindível para aliviar um bocado o horário dos alunos dos 2º e 3º ciclos, que são demasiado sobrecarregados de aulas. Se tivermos a garantia que os meninos têm sempre aulas, podemos retirar alguma carga horário aos seus currículos.
Quanto à situação concreta de sexta-feira, limitei-me a descrever o que se tinha passado. A minha colega tem todo o direito a ter uma consulta médica, como qualquer trabalhador. O plano de aulas que deixou também não poderia ser muito diferente, já que ela ainda não deu qualquer aula. Por fim, deixar os alunos navegar na Net não me parece desajustado da situação. Afinal, saber quando podemos trangredir também faz parte da educação e a aulas não são só conteúdos. No final, acabamos por nos divertir todos e os alunos saíram ilesos.

0 Comentários a “Não era isso”

Enviar um comentário

Procura



XML