Há um provérbio antigo que diz: "queres matar um cão? dizes que o cão está raivoso". Eu nunca pretendi defender o "Loose change" ou outra qualquer fonte em particular que desafie as versões oficiais do 11 de Setembro. Mantenho que existem muitas e justificadas dúvidas sobre o que realmente aconteceu. A minha visão é de que os factos estão muito longe de estarem explicados no essencial.
E percebem-se os métodos de quem defende a versão oficial dos acontecimentos. Os "adolescentes" têm 22 e 26 anos. Nos websites criados para contrariar o "Loose Change" a tónica geral é: "o filme diz que é assim, eu digo que é assado e ponto final", ou então "fulano de tal diz isto, mas é um teorista da conspiração". Portanto, a base lógica é: todos os que não concordam connosco são teoristas da conspiração, e não merecem qualquer crédito.
E Collin Powell pode ir à ONU mentir descaradamente sobre armas de destruição maciça, sobre a Al-Qaeda no Iraque, e ainda assim o governo Bush merece mais crédito que as pessoas que querem saber mais. É o mundo que temos.
Eu quero que estes acontecimentos sejam investigados por uma comissão independente. Quero saber de onde vieram as provas que ligaram os ataques à Al-Qaeda e de que forma isto justificou a invasão ao Iraque, o Patriot Act e outras trapalhadas. Não quero saber, daqui por 40 anos, que afinal a história não era bem assim. Porque daqui por 40 anos já teremos pago, e bem, o preço do nosso silêncio. E para terminar, e não falo mais do assunto, imaginemos por absurdo que os "teoristas da conspiração" levantam 100 factos duvidosos, ou insinuações, ou fantasias, como quiserem chamar. Se 99 deles estiverem esclarecidos, vocês não querem que se investigue o 100º? Sim ou não? Porque é disso que estamos a falar.