A malta lá na Escola anda chateada com a Ministra.
Primeiro, vejam um dos artigo do Estatuto da carreira docente em discussão:
"Artigo 111º
Acumulações
1 – O exercício de funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos é feito em regime de exclusividade.
2 – O regime de exclusividade implica a renúncia ao exercício de quaisquer outras actividades ou funções de natureza profissional, públicas ou privadas, remuneradas ou não, salvo nos casos previstos nos números seguintes.
3 –É permitida a acumulação do exercício de funções docentes em estabelecimentos de educação ou de ensino públicos com:
a) Actividades de carácter ocasional que possam ser consideradas como complemento da actividade docente;
b) O exercício de funções docentes em outros estabelecimentos de educação ou de ensino."
Ora, isto cria um verdadeiro regime de excepção para os professores. Nenhuma outra categoria da função pública tem este regime de acumulações. Imaginem se isto fosse aplicado aos médicos.
Depois ela sai-se com estas declarações (no Jornal de Notícias de ontem)
"... Maria de Lurdes Rodrigues justificou a pouca qualificação dos jovens com um trabalho - quer das escolas, quer dos professores - que "não se encontra ao serviço dos resultados e das aprendizagens" ".
"A governante lamentou que a escola não esteja a combater as desigualdades sociais. A título de exemplo, referiu-se à organização dos horários escolares que, segundo sublinhou, privilegia os alunos melhores, assim como filhos de funcionários das escolas."
"Por outro lado, lamentou que os professores trabalhem individualmente, e não com espírito de equipa. "As reuniões nas escolas são cumpridas apenas porque os normativos legais assim o mandam", sublinhou."
Para já, os professores só não tem culpa do calor e do Scolari. Mas se não ganharmos à Angola, já não sei.

1 Comentários a “Os professores, esses malandros.”

  1. # Anonymous Anónimo

    Caramba OUTRA VEZ! Assim isto é uma pescadinha de rabo na boca. Eu tenho a certeza que muito e grande parte do problema do ensino é dos professores, tenho também certeza que muitos são profissionais, fazem esforços incriveis, planificam as aulas, até compram do seu bolso livros para crianças desfavorecidas, são competentes, blá,blá,blá.... Mas não se trata nada disto, onde estavam faz 5, 10 25 ou 30 anos os sindicatos e associações de professores? A fazer greves, manifestações, protestos, reivindicações, exigir isto, aquilo e aqueloutro. Até conseguiram que o ministério do emprego, que estava na porta ao lado, viesse para o da educação. Se estiver enganado, vejam só o que por estas semanas têm dito os sindicatos (FENPROF, desculpem os puristas). Quando fui para a escola o Professor era dono do saber, respeitado e tem de continuar a ser. É neste caminho que devemos prosseguir, esta é a vereda, agora quando maus engenheiros, "gajos" e "gajas" frustados em não serem médicos, ou isto e aquilo, mais os que vieram das fabricas de canudos e como ninguem os queria, pronto lá vão eles para o ministério do emprego (desculpem, estava destraido, queria dizer solidariedade social, não da agricultura, é pá! tou banzé, não liguem). Então senhor professor! Então senhoras e senhores professores, peguem o touro pelos cornos, façam esforço e sejam profissionais, sejam o pilar de uma sociedade exigente, de respeito, dona do saber e reivindicativa, onde se premeia o esforço, o pensar e a disciplina. É na familia que tudo começa seguido da escola, por isso eu acredito nos senhoras e nos senhores. Não estamos a falar de uma classe sem qualificação em absoluto, tem conhecimento e possibilidade de ser exigente consigo. Pessoalmente louvo e honro o saber e o transmitir, isso é muito nobre. Como pai, faço e farei o meu esforço em que minha filha seja educada, tenha disciplina e rigor, nunca permitirei facilitismos, o deixa andar. Acredito que em casa, na familia começa tudo: respeito, educação, disciplina, tolerancia, amizade e exigencia. Assim o pilar de uma sociedade será forte, firme e qual pedra angular teremos um povo grande para uma nação grande. Não me esqueci daqueles gajos que se agarram ao poder desde 26 de Abril de 1974, esse filhos da..., das suas queridas mães, que se fechassem as pernas muitos problemas estavam resolvidos, olhem o Otelo Saraiva do Carvalho (Chiça, esta foi perto) queria meter uns gajos no campo pequeno para lhes limpar o sebo, tolinho, andam por lá agora aos milhares, com pompa e circunstancia, com sorriso de orelha a orelha,nos seus porches e mercedes, vão à loja "X" e "Y", porque aqui é mais moda que ali, tinham acabado de vir de Cascais (Tá ver! Tia.). Portugal tem os politicos que merece, eles vêm do seio da sociedade (queria dizer: "Teta da nação, pois vivem à sombra da mangedoura da nação e exturquem o estado", são chul...)e como hoje somos um povo pequeno, mas nunca uma pequena nação, a mentalidade é que é pequena, nunca a nação. Precisa-mos de pensar em grande para sermos grandes, preciso é saber pensar e revolucionar as mentes, os conformismos, acabar com os parasitismos, os direitos adquiridos. Só falta dizer "VIVA PORTUGAL". Bem vamos lá anestesiar mais um pouquinho, acabou o under21 e quem lá vem, claro a copa do mundo cara em Junho e Julho, depois ferias em Agosto, depois Setembro para recuperar. Diz o Socrates com os seus botões, CARAGU, tenho um orçamento para fazer CARAGU, os gajos ainda se lembram que há Portugal, Povo ou Nação. Não pensem que sou contra o nosso primeiro ministro, espero que tenha a coragem de pegar o touro de caras e nunca de sernelha, tem o meu apoio, de verdade.
    P.S. a tarefa do professor é mui quista e nobre para ser perdida e como uma rameira ser tratada.  

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