9 de julho de 2008

Agora que se descobriu um montão de uranio no iraque, o menino decide fugir com o rabo à seringa, pois fica a saber que afinal de contas sempre haviam ar...huh! o quê? ... no más ... done... kaput. Ok.
Obrigado pela oportunidade, um abraço e um até sempre.

8 de julho de 2008

A última semana trouxe-me uma grande carga de trabalho, que me tirou por completo não o tempo, mas os assuntos, para escrever no blog. Estar todo o dia fechado numa sala equivale a tirar férias do Mundo.
Mas também permitiu-me alguma reflexão sobre o rumo do Segundo Andamento. Há um ano atrás, o Mário saiu, e eu estive quase a atirar a toalha. Não o fiz porque julguei que ainda teria coisas diferentes para dizer. Passado este ano, tenho de reconhecer que já nada do que escrevo me soa diferente. Parecem-me sempre as mesmas ideias de roupa lavada.
Assim, deixou de ser interessante para mim trabalhar os textos para o blog, e, por consequência, vejo que estas últimas semanas foram as mais vazias de conteúdo desde que o Segundo Andamento foi criado. Como eu já escrevi quando alguns blogs amigos finaram - o Antivilacondense, por exemplo - um blog é paixão, não é amor. E quando a paixão esmorece, é melhor ir cada um para o seu lado.
Nas palavras de Neil Young, "better to burn out than to fade away"; e assim encerro aqui este blog, que foi meu companheiro durante dois anos e meio, mas que já deu tudo o que tinha para dar. O bichinho blogueiro não morreu - que eu não consigo estar muito tempo sem mandar palpites - mas vai adormecer um bocado. O Segundo Andamento permanece visível durante as férias, especialmente para permitir alguma divulgação de projectos dos membros, mas em Setembro vai para o céu dos blogs. Agradeço a quem me acompanhou e até sempre.
E como comecei com uma resenha ao último álbum dos Mogwai, "Mr. Beast", finalizo com uma canção do próximo, a sair em Setembro - "The sun smells too loud". Enjoy!

6 de julho de 2008

Sempre gostei de filmes de cowboys. É uma daquelas paixões que me vêm da infância por herança de meu pai. Adoramos as cowbóiadas do Clint Eastwood e do John Wayne. Seduz-me a perspectiva moral de nítida separação entre o bem e o mal, entre os bons e os vilões. E isto nada mais é do que a mais primitiva alienação do real tão característica do bom cinema. Existirão outras razões para esta identificação - o facto de eu ser um americanófilo confesso e desavergonhado, por exemplo - mas esta será sempre a principal.
Por causa desta inclinação, estou sempre atento às novidades do género. Acontece que, já há bastante tempo e pela pena do Pacheco Pereira, apercebi-me da existência de uma série da HBO intitulada Deadwood. No entanto, a descrição da série deixava-me apreensivo e simultaneamente curioso. E foi o receio de um pretensioso rebuscamento artístico sobre o género que protelou a minha imersão no universo de Deadwood.
Mas o inevitável aconteceu e começei a visionar a série. E só me arrependo de ter dado ouvidos aos meus preconceitos e de só agora ter descoberto esta maravilha.
Walter Kirn do The New York Times escreve: "The latest attempt to resurrect the western by making it darker, stranger and, perversly, more contemporary, is HBO's new series Deadwood, which tries to do for frontier dramas what The Sopranos has done for gangster movies". E, mais à frente, acrescenta: "Deadwood is also America today in a crude and concentrated form". Sendo verdade, esta afirmação contém uma contradição insanável. Não estaremos tanto perante um western perversamente contemporâneo como perante um presente que persiste na perversão própria da história do western.
Esta identificação com o real continua com a amálgama de personagens (Wild Bill Hickok, Calamity Jane, Al Swearengen, Seth Bullock, Charlie Utter, George Hearst...) e localizações históricas (The Gem Theater, The Bella Union Salloon, Nuttal & Mann's Sallon e a própria cidade de Deadwood).
Mas o génio de Deadwood está nos seus diálogos escorreitos, brilhantes, profanos e nada gratuítos. Se apreciar profanidades como fuck, cocksucker ou cunt, esta série é para si. Está igualmente no génio dos seus actores, de cujo elenco destacaria Ian McShane, Robin Weigert, Paula Malcomson e Dayton Callie.
Uma experiência imperdível e altamente recomendável.

1 de julho de 2008



A tecnologia é uma coisa muito linda, e quando aplicada da maneira mais correcta , pode ter resultados verdadeiramente impressionantes.

Este menino é o meu filho mais novo, Michael. Ainda está na barriga da mãe, mas com a ajuda das novas tecnologias, já se pode dizer que tem o nariz da irmã, os lábios do irmão, os olhos da mãe e claro os defeitos do pai.

Bem, agora só falta mesmo ele nos honrar com a sua presença física.

Para ele um até breve.

30 de junho de 2008

Só há dois emblemas futebolísticos que eu sou completamente incapaz de apoiar. Um deles, claro está!, é o Varzim. O outro, aglomeradamente falando, é qualquer representação espanhola.
Interessa-me lá que tenha a equipa mais equilibrada, que tenha tido o melhor guarda-redes e o melhor marcador do torneio, que tenha sido umas das duas equipas que não perdeu qualquer jogo (a outra foi a Croácia, antes que perguntem), ou lá mais o que tenha sido. Não me interessa nada. Quando os espanhóis ganham, a azia é sempre enorme!
Eu fui sucessivamente russo, sueco, grego, italiano, russo outa vez e alemão; senti na alma o peso de seis derrotas consecutivas. O que chega para fazer deste o segundo pior europeu de sempre para mim (o pior foi o de 2004, antes que perguntem). Podem dizer que os ingleses são arrogantes, os franceses são pedantes e os alemães cínicos. Nada me custa mais que as vitórias espanholas. E enquanto a selecção dos gajos não dava uma para a caixa, estávamos bem. Agora que ganharam, ninguém os atura!

28 de junho de 2008

Hoje, à hora do almoço, estava eu inocentemente a ver um dos serviços noticiosos da TVI, onde dois maduros falavam sobre futebol, especialmente o Europeu.
O assunto divergiu para as declarações de Platini numa conferência de imprensa ontem, em que falou outra vez sobre a participação do Porto na Liga dos Campeões. Na questão de fundo, estamos todos de acordo com Platini. Não pode haver lugar para batota no futebol. Mas nos aspectos concretos da questão, impressionou-me a falta de conhecimentos do presidente da UEFA, e o à-vontade com que disparou uma série de disparates sobre a questão:
1 - Platini disse que o Porto estava a ser acusado de corrupção na época 2002/03, em que conquistou a Liga dos Campeões (corrigiu depois para a época em que "o Porto se qualificou para Liga dos Campeões). Além da acusação ser de tentativa de corrupção, pensava eu que a UEFA sabia que os factos se reportam à época 2003/04.
2 - No final acrescentou que o Benfica recorreu ao Tribunal Arbitral do Desporto para substituir o Porto! Afinal Platini ignora que quem vai subsituir o Porto, em caso de castigo, será o Vitória de Guimarães.
Esperava-se que o presidente da UEFA soubesse o mínimo sobre a matéria antes da abrir a boca.
Mas o que é pior? Platini ou os tipos da TVI (supostamente jornalistas desportivos) que nada corrigiram?

26 de junho de 2008

Apesar de algumas bocas a destempo, acertei nos finalistas. Pegainde!


Procura



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