Julgo que o Alexandre já disse quase tudo acerca da exclusão do FCP das provas europeias.
Mas existem três perspectivas que gostaria de realçar.

Em primeiro lugar, não me espanta, mas custa-me seriamente a aceitar, que quer a UEFA, quer a FIFA, mostrem um desprezo tão grande pelo Direito e por princípios jurídicos universais e transversais às várias ordens jurídicas nacionais. Sempre revelaram a insuportável arrogância de se considerarem acima da Lei e de se regerem por um conjunto de interesses de moralidade duvidosa.

Depois, parece-me inconcebível que a Liga Portuguesa de Futebol se apresente com a mesma atitude. Permitiu a Ricardo Costa, instrutor do processo, violar a Constituição da República ao valorar escutas telefónicas num processo disciplinar.

Finalmente, considero inconcebível a atitude da Federação Portuguesa de Futebol que não só não defendeu um clube português, como atirou "gasolina para cima do lume". Igualmente inqualificável é a atitude da direcção do SL Benfica que, qual ave de rapina, não se sente minimamente enojada em beneficiar com esta decisão. Pelo contrário, tudo fez para se alimentar do cadáver do FCP. E com esta atitude também muitos e bons benfiquistas sentiram repulsa.

Caso esta decisão se mantenha, alguém terá de ser responsabilizado juridicamente. É que o magistério que se impõe ainda é o da Lei. Felizmente.

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