Cavaco Silva marcou a agenda política ao impôr a fasquia ao Governo da República : celebrar o novo tratado europeu (simplificado ou não) durante a presidência portuguesa.
Duas coisas poderão acontecer.
O primeiro cenário possível corresponderá ao fracasso do Governo. Os partidos à esquerda do PS celebrarão uma vitória estratégica. O PSD "sofrerá" uma vitória táctica.
O segundo cenário possível corresponderá, naturalmente, ao sucesso do Governo. Neste caso, estaremos perante uma derrota estratégica dos partidos à esquerda do PS. O PSD "sofrerá" uma vitória estratégica e uma estrondosa derrota táctica.
Depois das declarações de Marques Mendes sobre o putativo referendo a este tratado, os cenários serão estes e mais nenhuns. O mais preocupante é o facto do interesse nacional ter ficado esquecido à beira da estrada. O PSD de Mendes esqueceu a sua vocação governativa e aposta nas pequenas vitórias tácticas afim de assegurar a sobrevivência imediata do seu líder. Acontece que o PSD não é um Partido de alguns mas de muitos. É preciso que Mendes perceba isto.
Todos nós sabemos que o PS vai deixar cair a sua promessa eleitoral de referendar o futuro tratado caso o consiga por de pé durante a sua presidência. Não somos parvos. Sabemos também que o triunfalismo pós-assinatura será o timing ideal para fugir à palavra dada.
Contudo, não havia necessidade do PSD se associar de forma irremediável ao suceso ou fracasso do Governo através de uma postura tão populista e demagógica.
Duas coisas poderão acontecer.
O primeiro cenário possível corresponderá ao fracasso do Governo. Os partidos à esquerda do PS celebrarão uma vitória estratégica. O PSD "sofrerá" uma vitória táctica.
O segundo cenário possível corresponderá, naturalmente, ao sucesso do Governo. Neste caso, estaremos perante uma derrota estratégica dos partidos à esquerda do PS. O PSD "sofrerá" uma vitória estratégica e uma estrondosa derrota táctica.
Depois das declarações de Marques Mendes sobre o putativo referendo a este tratado, os cenários serão estes e mais nenhuns. O mais preocupante é o facto do interesse nacional ter ficado esquecido à beira da estrada. O PSD de Mendes esqueceu a sua vocação governativa e aposta nas pequenas vitórias tácticas afim de assegurar a sobrevivência imediata do seu líder. Acontece que o PSD não é um Partido de alguns mas de muitos. É preciso que Mendes perceba isto.
Todos nós sabemos que o PS vai deixar cair a sua promessa eleitoral de referendar o futuro tratado caso o consiga por de pé durante a sua presidência. Não somos parvos. Sabemos também que o triunfalismo pós-assinatura será o timing ideal para fugir à palavra dada.
Contudo, não havia necessidade do PSD se associar de forma irremediável ao suceso ou fracasso do Governo através de uma postura tão populista e demagógica.
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