Antes que alguém pergunte, declaro-me: estou a 100% com a ideia de financiar portáteis a estudantes oriundos de famílias de baixo rendimento. Já tive a oportunidade de ouvir comentários menos agradáveis à iniciativa, que, ao fim, vão dar quase sempre ao mesmo - o dinheiro deveria ser aplicado em outras prioridades. Quanto a mim, nada mais errado. Mau gasto, mas mesmo mau gasto, foi o rio de dinheiro investido nas "1000 Salas TIC" há uns poucos anos pelo Ministério da Educação. Comprar para o Estado é quase sempre pior investimento do que fomentar a propriedade. Quando não há alternativas, sim, mas neste caso, se elas forem encontradas, é incomparavelmente melhor permitir aos jovens que tenham o seu próprio equipamento e que se façam especialistas do que colocá-lo nas escolas.
Mas, como não há bela sem senão, estranho a repetição da opção pelo protocolo com a Microsoft, que já prestou maus serviços nas Salas TIC e na mais recente aquisição de portáteis pelo Ministério da Educação. Não compreendo porque não se optou pelas distribuições nacionais do Linux, como o Caixa Mágica ou Alinux, que já deram provas e são gratuitas. Só espero que os PCs também não tragam o Microsoft Office, já que o OpenOffice é muito semelhante na funcionalidade e não custa um cêntimo. Aguardemos mais um bocado para ver.

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