Muito trabalho e algumas ocorrências estranhas no Blogger (nos últimos 2 dias esteve indisponível a partir das 11 da noite) atrasaram este post. Fica aqui na mesma.
Muito já se comentou a vitória e a exibição de domingo. Quase unanimidade a dizer que jogámos mal, mas que o que interessa é ganhar.
Permitam-me discordar. Respeito, compreendo e aceito que se queira ganhar de qualquer forma, mas eu gosto mais de futebol que da selecção. E, enquanto adepto, exijo que a selecção jogue enquanto equipa ao nível dos seus jogadores. E se só joga o que tem jogado, então, desculpem-me, mas não quero que ganhemos nada porque não merecemos ganhar. E eu, como gosto de futebol, quero que ganhem os melhores.
Um amigo disse-me no sábado que daqui a 30 anos o que estará registado do Europeu de 2004 será a vitória da Grécia. É verdade. Mas também garanto que na mesma altura um adepto do futebol conseguirá mais facilmente recitar o meio campo português ou a linha avançada da República Checa que o autor do golo grego na final. Puskas, Cruiff, Eusébio e Di Stéfano nunca foram campeões do Mundo, mas não há quem os tenha visto jogar e seja indiferente à sua magia.
O subtítulo desta crónica é a minha vénia ao melhor jogador português que vi jogar - Paulo Futre. Na sua apresentação no Benfica, com os microfones ligados em directo do telejornal para todo o país, saudou assim a turba encarnada. E apesar de haver um indivíduo que se refere a ele e outros da sua geração como os que "não ganharam nada", ganhou (caralho!!!) e jogou pra caralho.

2 Comentários a “Mundial - III (ou ganhar, caralho!!!)”

  1. # Blogger fernando_vilarinho

    visito os técnicos blogger de tempos a tempos. aqui vai o nº de porta

    http://status.blogger.com/  

  2. # Anonymous Anónimo

    foda-se  

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