O Papa transacto, João Paulo II, vulgarizou (diria mesmo popularizou) o processo de beatificações e santificações. Porventura em competição directa com Jorge Sampaio e as suas infindas comendas. Agora o seu próprio processo de beatificação e posterior santificação pode ser classificado, no mínimo, de burlesco. Nem se respeita os cinco anos de espera que a lei canónica impõe. Arranjou-se um milagre à força (com o meu respeito de salvaguarda para quem nele acreditar) e sabe-se porquê. É que ainda há (e certamente haverá sempre) mais pessoas a rezarem com o seu espírito direccionado a João Paulo II do que ao actual Papa, bem como a adquirirem produtos e recuerdos do Papa polaco. E ao Vaticano interessa maximizar ao máximo “esta galinha dos ovos de oiro”. E um santo sempre exponencia melhor as perspectivas de mercado, quer material quer espiritual.

1 Comentários a “"O feitiço virou-se contra o feiticeiro"”

  1. # Anonymous Anónimo
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