Sócrates teve hoje uma tirada surreal e hilariante no final da sessão plenária do Parlamento Europeu, onde foi assinada a Carta de Direitos Fundamentais dos cidadãos europeus.
Quando se estava a preparar para a lenga-lenga da cirscunstância, o nosso PM foi vaiado e interrompido por alguns deputados da Esquerda Unitária (que a jornaleira da RTP baptizou de "Bloco de Esquerda"), que gritavam a exigir referendos ao Tratado de Lisboa. E conseguiram travar várias vezes a leitura de Sócrates, para desespero do presidente do Parlamento.
Cá fora, perguntavam-lhe se não se sentiu incomodado com os apupos. Resposta: "Não, pelo contrário. Os protestos dão mais valor ao documento. Foi melhor do que se a sessão tivesse sido morna. Foi uma sessão vibrante". A capacidade de ser insultado sem se descoser é mesmo essencial a qualquer PM.
Já estou a ver o que os árbitros de futebol sentem quando têm um estádio inteiro a praguejar contra ele e as suas mãezinhas, filhas, avós, mulheres e o resto da família toda. É um desafio "vibrante"!

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