A época de avaliações é sempre uma desgraça. Trabalho de sol a sol, que me deixou longe até do meu amado blog.
Mas ontem fui ver "Eastern promises", o último trabalho de David Cronenberg. O 2º filme consecutivo em que Cronenberg e Viggo Mortensen colaboram. E há duas formas diferentes de encarar o filme.
A primeira seria para quem não acompanha obra de Cronenberg, e vê "Eastern promises" num vácuo. Visto assim, é um filme que prende e interessa; uma trama bem contada e com incertezas e voltas q.b. para aguentar o espectador até final. Dois actores muito bem trabalhados (Mortensen e Vincent Cassel) e que aguentam bem o ritmo e o desenrolar do filme.
A segunda é vê-lo como uma obra de Cronenberg. Assim, é decepcionante. "Eastern promises" é um filme preguiçoso para Cronenberg. Não há inovação, não há sumo, não há mais nada para além do que se passa à vista. Em "The history of violence", Cronenberg deu a entender que se poderia tornar menos desafiador e mais linear. Este filme segue esta trajectória, com muita pena minha. Comparado com "Spider" ou "Crash", "Eastern promises" é uma historinha de trazer por casa. E se o pusermos lado a lado, por exemplo, com "Inland Empire" e "Mulholland drive", duas obras-primas de Lynch, cineasta da mesma geração, este quase desaparece. Para ver, mas sem expectativas.
Mas ontem fui ver "Eastern promises", o último trabalho de David Cronenberg. O 2º filme consecutivo em que Cronenberg e Viggo Mortensen colaboram. E há duas formas diferentes de encarar o filme.
A primeira seria para quem não acompanha obra de Cronenberg, e vê "Eastern promises" num vácuo. Visto assim, é um filme que prende e interessa; uma trama bem contada e com incertezas e voltas q.b. para aguentar o espectador até final. Dois actores muito bem trabalhados (Mortensen e Vincent Cassel) e que aguentam bem o ritmo e o desenrolar do filme.
A segunda é vê-lo como uma obra de Cronenberg. Assim, é decepcionante. "Eastern promises" é um filme preguiçoso para Cronenberg. Não há inovação, não há sumo, não há mais nada para além do que se passa à vista. Em "The history of violence", Cronenberg deu a entender que se poderia tornar menos desafiador e mais linear. Este filme segue esta trajectória, com muita pena minha. Comparado com "Spider" ou "Crash", "Eastern promises" é uma historinha de trazer por casa. E se o pusermos lado a lado, por exemplo, com "Inland Empire" e "Mulholland drive", duas obras-primas de Lynch, cineasta da mesma geração, este quase desaparece. Para ver, mas sem expectativas.
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