Graças a Deus termina amanhã o suplício do apuramento para o Euro2008. Acabam os jogos medíocres e os horrorosos, as viagens para a Ásia e os fretes intermináveis que jogadores dos melhores clubes da Europa fazem para defrontar adversários de quinta categoria em ervados cheios de buracos. Findam os fins de semana sem futebol de jeito e as dezenas de desafios sem sentido nenhum entre já-apurados e já-eliminados.
No que nos toca, o desafio com a Finlândia é uma partida onde Portugal só pode ganhar. Se vencer ou empatar, passa-se uma esponja sobre uma fase de qualificação miserável em que a selecção não conseguiu cumprir os mínimos, e em que não foi capaz até agora de vencer uma só partida contra os adversários directos (derrota com a Polónia, empates com a mesma Polónia, Sérvia e Finlândia). Foi o apuramento à custa dos pequeninos, mas que interessa isto? Nesta subversão de valores em que se transformou o futebol de selecções, mais vale 3 jogos porreiros na fase final que 14 exibições de merda na qualificação.
E Portugal só pode ganhar porque, se por um distúrbio lógico a Finlândia nos der a volta e vencer no Dragão, vemo-nos finalmente livres do pior treinador que a selecção teve nos últimos 20 anos (de sempre?). E, esperança suprema, se calhar até conseguiríamos arranjar um qualquer que consiga por uma das melhores selecções do Mundo a jogar à bola. Será que é pedir muito?

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