Esta é a última parte. Já passei a maior parte da mensagem e isto está a ficar grande demais :)
Anti-Exame #3 - Os Exames Nacionais portugueses não são provas aferidas e nem sequer são correctamente construídos.
Este seria o ponto mais facilmente corrigível, e parece-me incrível que, ao fim de 10 anos, ainda não o tenha sido.
Sem entrar em grandes tecnicalidades, uma prova aferida tem resultados que tendem para o ponto central da escala que mede. Todos nós, professores, como o Mário bem pode atestar, aprendemos a calcular a eficácia dos diferentes itens de um teste através de um cálculo algébrico mais ou menos simples. Assim temos uma razoável certeza se o teste realizado mede o que se pretende medir, ou seja, separa os alunos bons, médios e fracos.
É inacreditável que, com o tamanho da amostra que possuem, os examinadores não consigam criar provas aferidas para o universo do estudantes do secundário. Só há duas hipóteses, ambas penalizadoras para os estudantes: não sabem ou não querem.
Ainda pior, nem sequer se conseguem fazer provas isentas de erros, como o exame de Física e Química A, História ou Biologia, todas deste ano, mas que não são mais que o corolário de uma sequência de erros que vêm desde 1997.

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