Eu sei, foi no sábado, mas não tive oportunidade de falar do concerto mais cedo.
De uma forma um tanto simplista, diria que o primeiro concerto que vi, na Casa das Artes, em Famalicão, foi melhor. Mais próximo, mais aconchegante, mais conciso. "Turning" traz alguma tentativa de grandiosidade que contrasta com os sentimentos que a música de Antony faz emergir.
Além disso, esperamos por um terceiro álbum que permita a Antony suportar um concerto sem canções para encher. É que além do escassos número de temas registados, as participações especiais no último álbum impedem a apresentação de um bom número deles.
Ainda assim, só ele consegue cantar "one day i'll grow up to be a beautiful woman, one day i'll grow up to be a beautiful girl, but for today i'm a child, for today i'm a boy" e soar sincero. E nós acreditamos nele.
"Hope there's someone" foi mágica, como da última vez (único momento em que Antony assumiu o piano), mas faltou a belíssima "What can i do?" - é pena que Wainwright não possa acompanhar a digressão.
Ah, houve uma apresentação vídeo a acompanhar a música, de Charles Atlas. Que era completamente irrelevante.
6 comentários
Por Alex
às 21:50.
De uma forma um tanto simplista, diria que o primeiro concerto que vi, na Casa das Artes, em Famalicão, foi melhor. Mais próximo, mais aconchegante, mais conciso. "Turning" traz alguma tentativa de grandiosidade que contrasta com os sentimentos que a música de Antony faz emergir.
Além disso, esperamos por um terceiro álbum que permita a Antony suportar um concerto sem canções para encher. É que além do escassos número de temas registados, as participações especiais no último álbum impedem a apresentação de um bom número deles.
Ainda assim, só ele consegue cantar "one day i'll grow up to be a beautiful woman, one day i'll grow up to be a beautiful girl, but for today i'm a child, for today i'm a boy" e soar sincero. E nós acreditamos nele.
"Hope there's someone" foi mágica, como da última vez (único momento em que Antony assumiu o piano), mas faltou a belíssima "What can i do?" - é pena que Wainwright não possa acompanhar a digressão.
Ah, houve uma apresentação vídeo a acompanhar a música, de Charles Atlas. Que era completamente irrelevante.
6 Comentários a “Antony and the Johnsons - Teatro Circo”
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ai que está o caldo entornado!!!! primeiro: o rufus???? arghhhh, o gajo parece uma corneta desajeitada, e só por ser, digamos, delicado, havia de ter entrado no disco do antony. e o video?? charles atlas ao poder, lindo em demasia, não dá para esquecer. deves ter visto outro concerto, era um assim com um tipo gordito e muito alto?? é que se calhar não viste o que eu vi. e nada de discussão, vou aí e parto-te todo
Queres ver que te vais enervar mesmo se eu disser que metade do disco do Antony não presta e que a música do Rufus é a melhor?
a ambiguidade tem destas coisas, q vão do genial à mais pura mediocridade
Para mim não há ambiguidade nenhuma, o Rufus é mesmo horrível. O homem parece que canta a cagar.
Canta a cagar? a cagar??? Mas que raio de apreciação é esta? Então uma pessoa que tenta emprestar alguma melancolia à melodia (e "what can i do?" é uma canção de desespero) está cantar a cagar? Ó valha-nos Sto. Ambrósio!
este blogue é muito escatológico