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Primeiro, porque há quinze dias do início da Liga, era de supor que o treinador escolhido fosse "da casa". Ou seja, uma pessoa mais conhecedora dos meandros do Porto, dos seus escalões de formação, e da forma de trabalhar na casa. E foram buscar logo um homem da casa "dos outros", um treinador que já trabalhou várias vezes no Benfica.
Segundo, porque Jesualdo é assumida e reconhecidamente um adepto da retranca. É dos muitos treinadores que acham que o empate a zero equivale a um ponto ganho e não a dois perdidos. O Braga baseou a sua filosofia de jogo neste princípio, mas no Porto ele não pode vingar.
Por último, e aí já será uma questão a ver, é que Jesualdo tem o mesmo problema de Adriaanse. Nunca ganhou nada que se visse como treinador principal. E com o agravante de ser português e benfiquista, o que se traduz em menor margem de manobra junto do Tribunal das Antas. Questiono-me se terá capacidade para liderar jogadores muito mais rodados que ele próprio na alta competição a sério, como a Liga dos Campeões.
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