(continuação)
E por fim, mais do que saber se as licenciaturas terão três ou quatro anos, é saber o que se pretende de um licenciado. Queremos um licenciado erudito, como é apologia de alguma formação superior na área de Letras, ou um profissional, como já pede há anos Belmiro de Azevedo, entre outros? A Universidade deve preparar para o trabalho ou para a vida? A formação superior deve obedecer às regras de mercado? E se deve, de que mercado? Do nosso mercado local, regional ou global?
No meio de todas estas escolhas, andar a discutir se o ensino secundário está ou não à lareira é fundamentalmente "desimportante", para não dizer alienante. Mas a mansidão com que aceitamos e aclamamos Bolonha é uma preocupação séria.
Cursos profissionais übber alles? Não sei, mas não me agrada muito.
1 Comentários a “O Ensino Profissional - III”
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Curso profissionais compreendem um largo espectro e nesta altura penso que devem uma das prioridades. Daqui a uns anos reavalia-se.
Bolonha foi pensada pelo países do leme da Europa e moldada para eles.
Vamos ter aí mestres (da culinária) a dar com um pau. mas tb um curso clássico ao longo de 4 / 5 anos só vai azedando...