Há três anos estávamos a lamentar o ridículo papel do nosso Governo na malfadada Cimeira das Lajes. Depois de desmentidos todos os motivos apresentados para a invasão do Iraque, pergunta-se: porque é que estamos a seguir novamente este caminho?
À falta de qualquer justificação para atacar o Irão, e expostas as mentiras que orientaram o plano da invasão iraquiana, Bush e Blair buscam respaldo na ONU. Que a ONU não os mande bugiar, compreende-se, embora não se possa aceitar. Que o Governo português sequer ponha a hipótese de apoiar a invasão do Irão é indesculpável e cobre-nos mais uma vez de vergonha.
Eu não estou a par das retribuições que recebemos pelo triste papel que nos coube há três anos. Não há-de ter sido muita a esmola, pelo menos para o país. Mas, como diz o povo, errar é humano. Persistir, neste caso, não é.
P.S.: Não fica nada mal a Sócrates ler o que ficou registado no web site do grupo parlamentar do PS, em 2003.

2 Comentários a “Errar é humano, mas insistir?”

  1. # Blogger Cristina Caetano

    Oi Alex,

    Também não consigo imaginar qual foi o benefício no caso. Na minha "humilde" opinião de cidadã-espectadora dos acontecimentos, começo a pensar qua anda valendo muito o velho ditado que diz: "falem mal, mas falem de mim".

    bai  

  2. # Anonymous Anónimo
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