Ontem tinha contornos estranhos, mas hoje chegou ao limite da palhaçada, pura e simples. De manhã, Scolari verberava tudo e todos, falava de discriminação e xenofobia, e até meteu pena ao dizer que "a partir de 31 de Julho não tenho contrato". À tarde já era tuga de corpo e alma, e Inglaterra nem pensar. À noite, Madaíl já proclamava Scolari como "um grande homem".
Scolari não entornou o caldo. Também deixou cair os talheres e amolgou o tacho. O seu discurso da manhã chegou a ser constrangedor para quem deveria ter algum pudor do bisonho e respeito por quem lhe paga. Depois, falha completamente em dois aspectos fulcrais: o primeiro, aceitável, é tentar comer-nos a todos por lorpas - se Scolari não vai para a Inglaterra é porque o acordo não aconteceu, e mais nada; o segundo, completamente inaceitável, é assumir individualmente todos os sucessos dos últimos três anos, e mais que isso, não saber que está onde está porque teve resultados, e não porque é bom. Aliás, como qualquer treinador, seja ele quem for.
Madaíl tem uma desculpa fácil. Além de perfeitamente incapaz, não tem noção do ridículo.


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