Rebentou a bomba atómica na Administração Pública. É certo que as reformas eram urgentes, e faltava a coragem para as fazer.
Mas é esta a reforma necessária? Não sei, e não sei se alguém sabe. Mais do que os organigramas, interessa-me saber as orientações políticas que a guiam. Políticas, sim, porque os relatórios técnicos não resolvem tudo, e, pelo menos desta vez, os técnicos foram mais brandos nos cortes que o Executivo de Sócrates.
Para já, duas notas preocupantes: a aparente indefinição sobre o futuro dos trabalhadores e a falta de critério visível na privatização dos serviços. No primeiro ponto é estranho que o tema não tenha sido de imediato abordado por Teixeira dos Santos, o que dá a entender que o Governo não sabe muito bem como resolver a questão. No segundo é sintomática a expressão eufemística utilizada na apresentação - "a externalizar".
Para mim, a hora é de unir esforços. Conto com os partidos da oposição e Sindicatos para fazer a melhor reforma possível. Para todos.

2 Comentários a “Os quatro cavaleiros do Apocalipse”

  1. # Anonymous Anónimo

    Mas como os tecnicos foram mais brandos? É evidente que, quer Socrates, quer todo o executivo sabem muito bem o que fzer, apenas esperam melhor altura (lá para o fim do verão) para divulgar. Mas lá vão adiantando que milhares vão ser requalificados, recolocados ou reformados (Supra-numerários, entenda-se)Apenas lamento o já inicio pouco claro e nada positivo dos sindicatos e oposição, não existe sentido responsavél e vontade de servir melhor o País, apenas a sua barriga. Ainda saiu apenas o cavalo Preto, mas quem montará o cavalo branco?...  

  2. # Anonymous Anónimo
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