Ainda a propósito da entrevista de José Mattoso, um dado assustador. Apontando críticas às organizações internacionais e não governamentais que operam nas diversas regiões críticas do mundo, o historiador referiu que a UNTAED (administração da ONU a operar em Timor) gastava cerca de 90% dos seus recursos em consumo próprio (funcionários, logística, estudos e relatórios, etc.), e apenas 10% eram utilizados para ajuda às populações locais. Era já conhecida a má organização desta administração, mas confesso que nunca me passou pela cabeça que ela pudesse ser de tal dimensão. Obriga a reflectir verdadeiramente. O bem alheio é sempre um bem mal gerido, em qualquer parte do mundo.


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