Para começar - o campeonato precisava de um fim-de-semana assim. Primeiro, um fim-de-semana com dois grandes jogos de bola. Quatro equipas a jogar para ganhar, a arriscar em jogos de parada e resposta e alta velocidade. Não aquela velocidade inglesa do pontapé para a frente e correria com nariz no ar, mas velocidade de bola rente à relva e bem tratada. E segundo, um fim-de-semana que varra um bocado da monotonia e do desânimo de quatro quintos da população futebolística, desencantada com os grandes de Lisboa.
E quem foi o grande vencedor da jornada? Sem dúvida, o Porto.
Logo de entrada, porque fez um belíssimo jogo, como há muito tempo não se via. Os argentinos estiveram soberbos (sem contar com o Mariano, que ainda não entrou). E eu, que tantas vezes critiquei quem lhe saudava grandes exibições quando eu não via mais que regularidade, digo hoje bem alto: que grande jogo fez Lucho González! Até que enfim um jogador no meio-campo que Porto que pega na bola e leva-a consigo pelo meio, sem medo, distribuindo jogo e chegando à área. Finalmente um jogo inteiro sem ter saudades de Deco!
Continuando, porque ganhar um campeonato tão triste como este está (estava?) a ser não tem piada. Ganhar uns joguinhos 1-0 a correr devagar e parado? 14 pontos de vantagem para o terceiro classificado? Não, não é isso que me faz vibrar com a bola.
Por último, porque jogar assim, a poucas semanas dos oitavos de final da Liga dos Campeões só pode dar confiança. Que venham os alemães. Eu agora não tenho medo nenhum.
Mas o Porto perdeu, não foi?! Perdeu, porque o futebol ainda tem uma bola redonda e a sua lógica é sempre uma batata. Perdeu porque a baliza do Sporting foi pequenina para tanto futebol.
Quem dera perder sempre assim. Quando o jogo acabou, ao contrário do jogo da 1ª volta, em que ganhámos com um golo falso, eu tinha um sorriso nos lábios pela hora e meia de magia. Eu gosto do Porto, é verdade. Mas gosto muito mais de futebol.
E quem foi o grande vencedor da jornada? Sem dúvida, o Porto.
Logo de entrada, porque fez um belíssimo jogo, como há muito tempo não se via. Os argentinos estiveram soberbos (sem contar com o Mariano, que ainda não entrou). E eu, que tantas vezes critiquei quem lhe saudava grandes exibições quando eu não via mais que regularidade, digo hoje bem alto: que grande jogo fez Lucho González! Até que enfim um jogador no meio-campo que Porto que pega na bola e leva-a consigo pelo meio, sem medo, distribuindo jogo e chegando à área. Finalmente um jogo inteiro sem ter saudades de Deco!
Continuando, porque ganhar um campeonato tão triste como este está (estava?) a ser não tem piada. Ganhar uns joguinhos 1-0 a correr devagar e parado? 14 pontos de vantagem para o terceiro classificado? Não, não é isso que me faz vibrar com a bola.
Por último, porque jogar assim, a poucas semanas dos oitavos de final da Liga dos Campeões só pode dar confiança. Que venham os alemães. Eu agora não tenho medo nenhum.
Mas o Porto perdeu, não foi?! Perdeu, porque o futebol ainda tem uma bola redonda e a sua lógica é sempre uma batata. Perdeu porque a baliza do Sporting foi pequenina para tanto futebol.
Quem dera perder sempre assim. Quando o jogo acabou, ao contrário do jogo da 1ª volta, em que ganhámos com um golo falso, eu tinha um sorriso nos lábios pela hora e meia de magia. Eu gosto do Porto, é verdade. Mas gosto muito mais de futebol.
1 Comentários a “Sporting - Porto”
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Alexandre,
Só não exclamo "tretas" porque tens razão em parte.
Mas vês apenas parte da questão. Subjectivamente gostas de futebol bonito. Também eu! Mas esqueces que, objectivamente, o propósito do jogo é meter a bola na baliza. E quando uma equipa não atinge o objectivo, então perde, tem um mau desempenho. O que se quer é eficácia com um plus, se possível: uma boa exibição. E não uma boa exibição com uma vitória, se possível.
Deixa as vitórias morais e os lirismos para a 2.ª circular.
Que raio de portista és tu? Ainda te faço a cama! Põe-te a pau que eu conheço uns tipos...