Hoje fui ao Aspirina B e li este post, de Fernando Venâncio, que começa assim:
«Possivelmente, a humanidade divide-se – também – nestes dois grupos: o daqueles que um dia ouviram «You're a lady», cantado por Peter Skellern, e o dos que nunca o ouviram. A existência jamais será a mesma para quem escutou essa canção soberba, saída em 1972. Não vou sequer tentar explicá-lo. Se você pertence ao grupo dos que a ignoram, não será por isso inferior, ou infeliz. Mas mais não consigo dizer.»
Ora, tamanha consideração por esta canção levou-me imediatamente ao YouTube. As expectativas eram, como seria de esperar, altíssimas. Até que me saiu isto; digo-vos uma coisa, razões têm os pais quando temem pelos malefícios da Internet.
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Por Mário Azevedo
às 10:44. «Possivelmente, a humanidade divide-se – também – nestes dois grupos: o daqueles que um dia ouviram «You're a lady», cantado por Peter Skellern, e o dos que nunca o ouviram. A existência jamais será a mesma para quem escutou essa canção soberba, saída em 1972. Não vou sequer tentar explicá-lo. Se você pertence ao grupo dos que a ignoram, não será por isso inferior, ou infeliz. Mas mais não consigo dizer.»
Ora, tamanha consideração por esta canção levou-me imediatamente ao YouTube. As expectativas eram, como seria de esperar, altíssimas. Até que me saiu isto; digo-vos uma coisa, razões têm os pais quando temem pelos malefícios da Internet.
3 Comentários a “Felizes os que ignoram”
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"O deus dos árabes é irrequieto, irritante, sem consciència. É por isso que se escreve com letra minúscula." - Kitéria Bárbuda in "Filhos de um deus menor", Revista "Espírito", nº 37, 2006.
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– As motivações do senhor Fernando Venâncio são muito mais de ordem moral que metafísica. Ele define-se, antes de mais, pelo temor de um líder antropomórfico, obrigado por um determinismo intemporal e, por conseguinte, como o próprio Fernando, senhor a cada instante dos seus actos e das suas respostas. O senhor Fernando sofre, porque está disvirtuado pelo uso excessivo do verbo, e já não consegue obter a adesão dos leitores. O seu pensamento está constantemente voltado para uma exasperação moralista da noção de certo, levando-o a uma desconfiança profunda não só em relação ao mundo, como a si próprio. É, literalmente, um pobre de espírito!
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o mundo tb se podia dividir nos que vão ao Aspirina B e os que não vão.