Aviso: quem estiver à espera da continuação do excelente "25th. hour" vai ficar mutio desapontado.
Não é agradável que bons realizadores como Spike Lee tenham de trabalhar com actores medíocres. Mas acontece. "Inside Man" é um bom filme, mas inevitavelmente marcado pela azeiterice de Denzel Washington e Jodie Foster. Os dois aprenderam a fazer um papel há uns vinte anos, e continuam a fazer o mesmo papel, independentemente do argumento ou do realizador. Não há grande volta a dar quando Washington está em quase todas as cenas. O que vale é que Foster só aparece às vezes, e, para compensar, Clive Owen está muito bem.
Não há que esperar nada do outro mundo. O ritmo do filme é correcto, e Lee só desvenda o suficiente de cada vez para manter a nossa atenção. Infelizmente deve ter sido obrigado pelo estúdio a estragar dez minutos de película num final desnecessário, e a explicar tudo, mesmo o que já era óbvio. Como isto tem sido um tema recorrente nos filmes que tenho visto, se calhar mais valia entregar um desdobrável à entrada com a sinopse toda explicada e comentada (estilo cadernos da Europa-América) para quem quisesse.
1 Comentários a “"Inside Man"”
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