Eu até concordo com Louçã neste aspecto: «Para que uma OPA tenha sucesso, está na moda anunciar que se vão despedir mais uns milhares». O problema é que o líder do BE (acho que lhe posso chamar assim, certo?) não aguenta ter razão e tem de aproveitar estes momentos para ultrapassar as fronteiras e mandar um sound bite a pretexto. Comparando os empresários portugueses à máfia italo-americana, afirma: «Temos o Carrapatoso Corleone, O Belmiro Corleone e o Paulo Teixeira Corleone». Tem piada, não tem? Mas seria suposto que Louçã fosse uma espécie de bobo da corte?

3 Comentários a “Ter razão e perdê-la”

  1. # Blogger Cristina Caetano

    Tenho um sonho utópico: uma esquerda equilibrada, menos quixotesca. Louçã costuma "encher a boca" para causar grande efeito em suas frases e sempre dá nisso: soa desnecessário, sem contexto, fútil!  

  2. # Blogger Alex

    É pena. O BE desde o início tem marcado alguma diferença pela positiva, porque escapa ao rame-rame dos partidos que temos, que criticam por criticar e apoiam por apoiar. O Be tem aparecido com propostas concretas para problemas sérios. O reverso da medalha é essa excessiva queda para o folclore e para a piada fácil. Já era tempo do partido mostrar outras figuras que não sejam Louça, Portas, Fazenda e Rosas. E de ultrapassar a adolescência.  

  3. # Blogger fernando_vilarinho

    seria bem positivo que o BE apresentasse figuras novas. Agora, uma das coisas que me causa relativa apreensão no BE é que tem uma excelente primeira linha, mas ao invés uma segunda linha muito aquém. tenho é esperança é nas 3ªs, 4ªs,.. linhas que vão surgindo. e o pior da 2º linha ainda é o pulular de pessoal interesseiro...  

Enviar um comentário

Procura



XML